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O Ciência Suja traz histórias de fraudes científicas que geraram grandes prejuízos para a sociedade e mostra como a própria ciência resolveu essas situações. O projeto é fruto da parceria entre a produtora audiovisual NAV Reportagens, dos jornalistas Felipe Barbosa e Pedro Belo, e os jornalistas especializados na área de saúde e divulgação científica Theo Ruprecht e Thaís Manarini, que fez parte da equipe até a terceira temporada. Hoje também fazem parte do time a produtora Chloé Pinheiro e a apresentadora Meghie Rodrigues. O podcast conta com o apoio do Instituto Serrapilheira. Acesse o nosso site www.cienciasuja.com.br para saber mais sobre o projeto e fazer parte do nosso programa de financiamento coletivo.
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Thursday May 23, 2024
O terror das barragens
Thursday May 23, 2024
Thursday May 23, 2024
A mineração é tão extensa em Minas Gerais que modifica a sua paisagem – e a vida das pessoas. No nosso primeiro episódio sobre o assunto, mostramos que as tragédias de Brumadinho e Mariana escancararam um problema ainda maior: o de como mineradoras dobram a ciência para continuar avançando seus empreendimentos, mesmo que eles tragam riscos para comunidades locais.
Laudos questionáveis, conflitos de interesse, maquiagem de dados… encontramos tudo isso e mais em uma jornada pelas barragens de rejeitos de Minas.
O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira.
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Abaixo, as respostas da assessoria de imprensa da CSN aos nossos questionamentos:
"A barragem da mina Casa de Pedra e as demais localizadas em Congonhas estão seguras?
Sim. A barragem Casa de Pedra e todas as demais estruturas da CSN Mineração são seguras. As Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) mais recentes da barragem Casa de Pedra e das outras estruturas foram emitidas em março de 2024, atestando a estabilidade e confirmando ausência de nível de emergência. O registro pode ser consultado no SIGBM Público - Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração, da Agência Nacional de Mineração (ANM).
A companhia abriu concorrência para contratação de um estudo para analisar e identificar oportunidades para a descaracterização da barragem Casa de Pedra, mesmo não tendo obrigação legal para isso, uma vez que essa barragem foi construída pelo método a jusante. Cabe destacar, ainda, que a Companhia não possui histórico de acidentes nessas estruturas desde o início de suas operações, em 1913.
Desde 2020, a CMIN dispõe os rejeitos de mineração em pilhas secas e tem investido na descaracterização das estruturas a montante. A estrutura mais recente a ser descaracterizada foi a barragem do Vigia. Uma vistoria realizada pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), no último mês de abril, confirmou que a barragem está descaracterizada e, desta forma, não está mais submetida à Lei Estadual nº 23.291/2019 e ao Decreto nº 48.140/2021. Essa estrutura se junta às barragens B5 e Auxiliar do Vigia, num total de três estruturas eliminadas. Resta apenas uma barragem a montante que também já se encontra em obras e será finalizada até 2028.
Por que são realizados os simulados de rompimento de barragem?
O simulado faz parte da melhoria contínua do Plano de Ação de Emergência de Mineração (PAEBM), sendo uma ação preventiva que visa orientar as comunidades e trabalhadores como agir no caso de uma emergência envolvendo barragens. Além disso, possibilita avaliar a funcionalidade do sistema de alarme, conforme requisitos e exigências previstos no PAEBM e na legislação vigente.
Em caso de rompimento real da barragem da Casa de Pedra, os moradores do Bairro Residencial, que fica a cerca de 500 metros da barragem, teriam tempo para escapar em segurança?
É primordial esclarecer que a Companhia mantém as atividades de gestão da sua segurança das estruturas, como inspeções de campo e manutenções de rotina; avaliação dos dados de monitoramento e resposta da instrumentação; verificação dos fatores de segurança obtidos por meio das análises de estabilidade; videomonitoramento 24h; práticas ao atendimento das legislações estaduais e federais; atendimento aos requerimentos dos órgãos fiscalizadores e acompanhamento e atendimento das recomendações de auditoria para aperfeiçoar cada vez mais o sistema de segurança. Portanto, em caso de risco, a estrutura emite sinais que são avaliados e classificados em níveis de emergência 1, 2 e 3, conforme preconiza a legislação. No caso de agravamento, a evacuação da população acontece em nível 2, quando ainda não há risco iminente de rompimento.
ASSESSORIA DE IMPRENSA CSN MINERAÇÃO"
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